domingo, 28 de novembro de 2010

Mudanças climáticas: O degelo da humanidade

Pois é. Ocorre que daqui alguns centênios, a terra está prestes a acompanhar a ascenção de Veneza como o pedaço de terra de primeiro mundo.
O aumento da temperatura terrestre, principalmente o que diz respeito ao flúvio tende a ir de vento em popa. Quem é que se preocupa em parar de poluir o ambiente com ondas de calor, e trocar combustíveis à base de dióxido de carbono por derivados não poluentes; quando a bomba de gasolina está mais próxima e acasala com o bolso?

Enquanto no bolso sobram notas, e as ruas abarrotam exponencialmente de veículos, e pessoas caídas -recém nascidas- Deus sabe de que ninho de humanos, o preço é pago com juros e equivalentes multas, por ursos polares, pinguins e ecossistemas, aos poucos sendo degradados pela ação calorífica humana.

O degrado aos ecossistemas não limita-se unicamente à continentes gelados, com a elevada temperatura espécies vão definhando, causando uma perda em sumo, irreparável.
Catástrofes climáticas são precisamente propícias e letais nessas condições. Tufões e ciclones, passam arrastando cidades e levantando o número de óbitos juntamente com a temperatura.

Com um fracassado protocolado de Quioto - todos batem palmas, e acham a 8° maravilha do mundo - tem-se que a emissão de gases e redução de temperatura, deveria diminuir em 1,5 até 6°C até 2100.
Contudo, encontramos o mais purificado fracasso, assistindo alguns países burlarem a "política maravilhosa de Quioto", justificando reduzir em até 5% suas emissões, valor extremamente insignificante na atual situação que encontra-se o planeta.
É uma pena que pra grande parcela da população Copenhague nada mais seja, que uma marca de chocolates caros.
Acredita-se que em um futuro não muito longínquo, as luzes de Neon, estas de altos e refinados prédios; passem um pouco despercebidas, com todos os musgos e plantas ribeirinhas tomando conta de toda essa luminosidade. As plantas tomam lugar ao sol, fotossintetizando a luz ao invés de O², e substituindo o aglomerado de carros nas avenidas congestionadas.

E, enquanto isso, no diário da humanidade:

Dia 28/11/10
Cientistas encontram-se alarmados ao verificar o aumento da temperatura da água para 8°C, temperatura mais que suficiente para derreter alta pocentagem das calotas polares ainda existentes, em limiar diminuto de tempo.

"Começando agora, mais uma novela da sua rede televisiva favorita, conseguirá Armando José derrotar seu arqui-inimigo Antônio Carlos, e ficar com a pedófila Thaís Leopoldina de Cleide no último episódio"?

Os gondoleiros de Veneza viajam felizes, tocando e cantando; resta saber se continuarão a cantar com o mesmo fôlego, ao virar a rua e ver os pinguins brincando de motoristas, e ursos polares pedindo esmola na esquina.


O calor das luminárias, mais confortável que o da realidade.

Um comentário:

Igor disse...

Esta ai algo realmente preocupante amigo, tenho medo de como o mundo estara em 2050 ja que ja usamos quase que o dobro da capacidade que o planeta nos oferece, Silent Hill e Racoon City vai soar como um paraiso quando tudo der errado por aki.